Frameworks emergentes em IA: alternativas modernas ao TensorFlow e PyTorch

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Publicado em 16 de julho de 2025

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O domínio de frameworks como TensorFlow e PyTorch nas operações de IA parece absoluto, mas isso está mudando. Com a evolução das demandas por desempenho, portabilidade e eficiência computacional, novas ferramentas estão ganhando espaço e atraindo a atenção de desenvolvedores, pesquisadores e engenheiros de machine learning.

Frameworks como JAX, Mojo, OneFlow e vLLM vêm se consolidando em nichos específicos onde os gigantes tradicionais já não entregam tudo o que se espera. Seja por performance, simplicidade ou integração com hardware de nova geração, essas alternativas estão moldando o futuro da IA, e merecem atenção de quem quer estar à frente.

Apesar de sua robustez, frameworks como TensorFlow e PyTorch possuem limitações em certos contextos. Entre os principais motivadores para buscar novas opções estão:

  • Overhead operacional em cargas específicas, como inferência de baixa latência;
  • Complexidade de código em tarefas que exigem alta customização;
  • Integração limitada com alguns aceleradores emergentes ou backends otimizados;
  • Dificuldade de escalar eficientemente em ambientes massivamente paralelos.

Com a evolução dos modelos e da infraestrutura, surgem novas demandas e, com elas, novas soluções.

Criado pelo Google, o JAX combina NumPy com compilação via XLA, oferecendo um estilo funcional e altamente performático. É especialmente indicado para:

  • Projetos que exigem diferenciação automática precisa e rápida;
  • Workloads que se beneficiam de vectorização e paralelismo massivo;
  • Ambientes de pesquisa que priorizam protótipos rápidos e reproduzíveis.

Combinado a bibliotecas como Flax ou Haiku, o JAX vem ganhando espaço em LLMs e otimizações em larga escala.

Desenvolvido pela Modular AI, o Mojo promete unir a simplicidade da sintaxe Python com desempenho próximo ao de C++. É indicado para:

  • Aplicações em IA embarcada ou em edge computing;
  • Projetos que exigem baixo nível com portabilidade e rapidez de desenvolvimento;
  • Devs que já usam Python mas precisam de performance extrema.

Ainda em estágio inicial, o Mojo representa uma possível revolução em produtividade e performance para desenvolvedores de IA.

Projetado para rodar modelos em grande escala com menos código e mais eficiência, o OneFlow se destaca em ambientes onde PyTorch ou TensorFlow exigem ajustes pesados para paralelismo.

  • Ideal para treinamento distribuído com múltiplas GPUs ou clusters;
  • Sintaxe familiar, mas com ganhos em consumo de memória e comunicação;
  • Compatível com CUDA, cuDNN, NCCL e outras bibliotecas comuns.

Vem ganhando adoção em empresas da Ásia e se tornando uma alternativa concreta para workloads otimizados.

Voltado exclusivamente para modelos de linguagem de larga escala, o vLLM oferece um mecanismo de inferência leve, rápido e otimizado para GPUs modernas.

  • Ideal para servir modelos como LLaMA, Falcon ou Mistral com alta eficiência;
  • Suporte a paginação de memória, permitindo uso mais racional da VRAM;
  • Alta compatibilidade com arquiteturas paralelas e servidores distribuídos.

Frameworks como vLLM estão mudando a forma como grandes modelos são levados à produção, com menos custo e mais velocidade.

Mais do que uma escolha técnica, adotar o framework certo pode reduzir custos, acelerar entregas e garantir maior previsibilidade operacional.

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