5 erros comuns ao fazer backup em nuvem

Fazer o backup de dados é uma tarefa que deve ser recorrente no seu departamento de TI e, para ajudar a melhorar o seu processo, iremos aqui listar 5 erros comuns ao se fazer backup em nuvem.

Desde os primeiros computadores, a criação e a capacidade de armazenamento e processamento de dados digitais vem aumentando cada vez mais. 

Assim, nos últimos anos, a quantidade de dados produzidos praticamente dobram em relação ao ano anterior, sendo que em 2021 foram gerados cerca de 2,5 quintilhões de bytes de dados todos os dias. Tal resultado só foi atingido graças a uma rede de internet bem mais veloz e estável, máquinas mais robustas e, por consequência, arquivos cada vez maiores.

Por isso, tendo em vista a quantidade gigantesca de dados, armazenar e processar tudo isso é um desafio constante que demanda sempre novas tecnologias envolvidas. Como resultado, isso exige que cada vez mais seja preciso que as máquinas comportem essa demanda e, mais do que isso, seja acessível. E foi com essa necessidade que nasceu o backup em nuvem.

Mas, antes de sabermos quais os 5 erros mais comuns ao se realizar o backup em nuvem, vamos entender o que é backup e seus tipos.

O QUE É BACKUP?

O backup é a ação de realizar uma cópia de segurança dos dados digitais do computador para um local seguro e, de preferência, externo ao computador principal, seja ele em local físico ou em nuvem.

Backup
Foto: Divulgação/Canaltech

Algo curioso é que a palavra backup não possui uma tradução precisa, mas na língua portuguesa ela é traduzida como cópia de segurança. Isso remete a situação de que uma cópia simples dos dados não é considerada backup. 

Nesse sentido, essa afirmação se resume em, na ocasião de um ataque ou falha dos dados, a cópia pode ser perdida e não ter a possibilidade de ser recuperada, inviabilizando o backup.

Sabendo disso, vamos descobrir agora quais são os dispositivos feitos para fazer o backup dos dados.

TIPOS DE BACKUP

Para saber quais são os tipos de backup é preciso, antes de tudo, fazer um passeio pela história para ver como foi a evolução dos dispositivos responsáveis pela realização dos backups ao longo do tempo.

Cartões perfurados

Considerado o primeiro componente onde era realizado um backup, mesmo sem ter sido desenvolvido especificamente com essa finalidade. O cartão perfurado funciona da seguinte forma: os discos eram perfurados com os dados e, a partir disso, eles eram armazenados.

Ele era considerado um dispositivo com a finalidade de backup, porque as suas cópias adicionais podiam ser usadas para realizar a restauração de dados, em caso de perda dos principais.

Lembrando que essa tecnologia era usada na primeira geração de computadores digitais, na década de 50.

Fitas magnéticas

Por consequência da evolução da tecnologia de perfuração em cartão, nos anos 60 surgiram as fitas magnéticas. Dessa maneira, estas passaram a ser a melhor maneira de armazenar dados, pois a sua capacidade de armazenamento era 10 mil vezes maior que os cartões, além de serem muito mais rápidas para processar os dados.

Além dos benefícios citados acima, ela possuía um grande atrativo, que era seu baixo custo por GB. Por conta disso, as fitas ainda são uma opção de local para fazer backup até hoje, mesmo existindo tecnologias mais modernas disponíveis.

Disco rígido

Apresentado pela primeira vez em meados dos anos 50, pela IBM, os discos rígidos se popularizaram após o lançamento do modelo IBM PC/XT, nos anos 80. Por isso, a partir daí se tornaram a opção mais moderna para realizar o processamento e armazenamento de dados em um computador.

Sendo capaz de processar muitos GB de dados e com preços reduzidos, os HDDs se tornaram uma excelente opção para backup. Pois, eles eram bem confiáveis e apresentavam melhor performance que o cartão e a fita. Além disso, eles era bem mais compactos e tinham o manuseio mais prático.

Disquetes

Os primeiros modelos de disquete foram lançados em 1969. Este disquetes possuíam um tamanho de 8 polegadas, equivalente a cerca de 20 centímetros, e capacidade de armazenar 80kb de dados. Contudo, evoluindo gradativamente, somente nos anos 90 eles atingiram o tamanho de 3 polegadas, cerca de 7,5 centímetros, e já conseguiam armazenar até 250MB.

Os disquetes modernos eram uma boa opção para realizar o backup de dados. Pois, além da sua capacidade de processamento, eram muito compactos e podiam ser facilmente guardados. Isso fez com que não ocupassem muito espaço físico nos data centers.

CD e DVD

A evolução dos disquetes foi o CD. Enquanto o disquete mais potente tinha capacidade de armazenar até 250MB, um CD tinha capacidade de 700MB, quase 3 vezes mais que o anterior.

Para além do CD, o DVD veio com uma capacidade de armazenamento ainda maior. Com uma média de 4GB, podendo chegar a 9GB.

Por consequência, os dois dispositivos tinham a vantagem de um custo baixo por unidade e a praticidade de serem guardados e transportados.

HD externo

Posteriormente, era preciso armazenar mais dados, e ser portátil, fez com que os HD externos, versões portáteis do HDD rígido, fossem mais requisitados para backup de dados.

Com capacidades que já superam os TB. Por isso, um HD externo tem a vantagem de possuir grande espaço de armazenamento e ser muito prático de ser manuseado e guardado.

Backup online

Com as redes de computadores evoluindo constantemente, o backup pode começar a ser feito por meio de computadores externos, mas conectados por uma rede de transmissão de dados.

Assim, surge o backup online, que passa a ser feito por meio do envio de dados para outros computadores, por meio de: redes LAN (Local Area networks), que permitem a conexão entre computadores centrais; FTP (File Tranfer Protocol), que é um protocolo realizado entre duas máquinas que possibilita a transferência de dados entre elas por meio da internet e é o mais comum para backup, pois permite o download de cópias reservas de arquivos de forma facilidata; Redes SAN (Storage Area Network ou trauzido para Rede de Área de Armazenamento), que viabiliza a conexão entre um computador e dispositivos externos, como discos e fitas, de forma remota, com alta velocidade e podem ser imediatas ou programadas, facilitando a rotina da equipe de TI.

Todas essas foram percursoras do backup em nuvem, que agora será melhor abordado no tópico abaixo.

BACKUP EM NUVEM

backup em nuvem, ou cloud backup, é a ação de criar cópias de segurança dos dados digitais da sua empresa em um servidor remoto. Isso significa que os dados não estarão alocados fisicamente na sua empresa, mas você poderá acessá-los de dentro dela ou, caso seja política do seu departamento de TI, de qualquer lugar.

Em suma, um bom backup em nuvem segue uma série de políticas de segurança, sendo  a replicação geográfica dos dados uma das mais efetivas delas. Mas o que isso significa?

É importante saber que os dados em nuvem ficam armazenados em um data center físico, externo a sua empresa. Esse data center está sujeito a todo tipo de desastre, tanto naturais, como terremotos, inundações e outros, quanto de ataques hackers.

Nesse sentido, para assegurar que não ocorra a perda dos seus dados, as boas provedoras de serviços de armazenamento em nuvem possuem replicações geográficas. Essa prática é caracterizada pela criação de cópias dos seus dados e o seu armazenamento em contingência em mais de um data center.

Na OPEN, nós temos o serviço de replicação geográfica e temos data centers localizados na Flórida, Texas e São Paulo. A localização dos mesmos assegura uma distância segura entre eles e garante que não haja prejuízo de perda de dados, caso ocorra qualquer falha em qualquer um, pois os dados estarão replicados em outros locais.

 

Agora que você já sabe o que é o backup e quais são os tipos de backup, vamos te mostrar 5 erros muito comuns ao se fazer backup em nuvem que não devem ser cometidos.

5 ERROS COMUNS AO SE FAZER BACKUP EM NUVEM

1 – Cópias simples dos dados

O erro mais comum ao se fazer um backup é criar apenas cópias simples dos dados. Ou seja, criar cópias em locais propensos a serem invadidos ou que possibilitem o acesso de colaboradores. 

Sendo que o cuidado com os colaboradores, que possuem acesso ao backup, se dá por: em alguns casos, um colaborador pode, seja por engano ou intencionalmente, excluir a cópia e impossibilitar a sua recuperação.

2 – Não possuir uma política clara de backup da empresa

A falta de um política com protocolos de segurança efetivos e periodicidade na realização do backup é um erro gigantesco.
Por exemplo: imagine que a sua empresa processe em torno de 100GB de dados diariamente, entre e-mails, requisições, propostas comerciais, dados de clientes e muitos outros. E o seu departamento de TI faz backup semanal desses dados.
Já pensou se um dia antes do backup ser realizado você sofre uma perda de dados e o backup mais próximo é de uma semana atrás? Com certeza causaria uma perda financeira bem expressiva, pois dados são dinheiro. Então não menospreze a política de backup, pois falhas acontecem mais do que se imagina e se não tiver backup, talvez provavelmente, já era.

3 – Realizar o backup em um só local

Achar que só uma opção de local para realizar o backup é o suficiente é um risco muito grande. Assim, confiar o seu backup a apenas um local, seja ele físico ou em nuvem, não é uma boa ideia.
O motivo de você escolher colocar os seus dados em mais de um local é, primordialmente, devido ao que chamamos de redundância. Esta é o fato de: se um apresenta falha, você tem uma segunda opção, se ela apresenta falhas também, você possui outras opções e assim por diante.
Então, seguindo esse raciocínio, podemos exemplificar este erro comum da seguinte forma, e usando extremos: Você tem o backup em um servidor físico e ele sofre um incêndio perdendo todos os dados.
Mas, se você também possui o backup em nuvem, é certo que você não sofrerá com a perda de dados. Ainda mais se a empresa que fornece esse backup em nuvem aplique a replicação geográfica dos seus dados.
Então o ideal é manter o seu backup em mais de um local. Isso evita muitos problemas e o benefício é muito maior que o custo.

4 – Utilizar servidores de armazenamento compartilhado para fazer backup

É um erro utilizar servidores de armazenamento compartilhado em nuvem (como Google Drive, OneDrive, Dropbox, etc) como ferramentas de backup. Pois os mesmos não garantem a segurança necessária que uma empresa precisa.
Em suma, esses servidores são protegidos somente por senhas e autenticação de dois fatores, o que é insuficiente. Já que, um bom backup precisa de protocolos, senhas e criptografia para garantir o máximo de segurança dos seus dados.

5 – Contratar empresas sem certificação

Por fim, confiar os seus dados a empresas que não trabalham com data center certificados e não possuem suporte full time para resolver qualquer problema que possa vir ocorrer.
Por isso, a OPEN possui um data center certificado com Tier III e possui suporte humanizado 24/7, para ajudar você.

COMO A OPEN TE AJUDA A FAZER BACKUP EM NUVEM

Agora que você sabe quais são os 5 erros comuns ao se fazer backup em nuvem. É fato que fazer o backup dos dados da empresa é uma ação muito importante de prevenção estratégica. Isso evita perdas de dados e, mais do que isso, perdas financeiras, pois dados refletem diretamente no financeiro da empresa.

Por isso, ao contratar as soluções OPEN SaaS ou Servidores Dedicados, você tem a possibilidade de adquirir o cloud backup, que é o nosso serviço de backup em nuvem. Nós recomendamos a todos, principalmente tendo em vista o que foi descrito acima. Além disso, você também pode optar pela replicação geográfica do backup, oferecendo ainda mais segurança e confiabilidade para o seu backup.

Temos também a solução Storage. Esta é nosso serviço de armazenamento de dados em nuvem e uma ótima opção para alocar o backup da sua empresa.

Nós somos especialistas em nuvem e temos expertise para ajudar você a não cometer nenhum dos 5 erros mais comuns ao se realizar o backup em nuvem, nem outros erros menos comuns.

Na OPEN nós temos as soluções certas para o seu negócio. Fale com nossos consultores que iremos encontrar a melhor delas para a sua empresa e te ajudar a crescer.


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